Mãos ao ar

Blogue de discussão desportiva. Qualquer semelhança entre este blogue e uma fonte de informação credível é pura coincidência e não foi minimamente prevista pelos seus autores. Desde já nos penitenciamos se, acidentalmente, relatarmos uma informação com um fundo de verdade. Não era, nem é, nossa intenção.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Match Point

Pela primeira vez, o Mãos ao Ar abre espaço a uma modalidade muitas vezes votada ao ostracismo – o ténis. Sim, esse desporto muitas vezes associado aos “queques”, aos meninos e meninas bem, aos pedantes que fazem questão em vestir “pullovers” ou camisas Sergio Tachini e Dunlop. Para mim, a ténis é um entretém, desde os tempos dos míticos duelos entre John McEnroe e Bjorn Borg. Hoje, curiosamente, acho piada quando vejo alguns barrigudos baterem bolas nos “courts” do Estádio Universitário ou do Inatel. E percebi, então, que o ténis não é uma modalidade elitista – não é por acaso que as duas raquetes cruzadas nas meias brancas dos benfiquistas são um dos seus símbolos mais queridos. E, como se sabe, se há qualidade que não rima com benfiquismo é elitismo.
Entre McEnroe e Borg, sempre preferi o primeiro. Gostava muito mais do mau génio do americano em versão réplica dos irmãos Dalton do que da cavalheiresca frieza glaciar do sueco. Mas o que eu gostava, mesmo, era de assistir às provas femininas. Eu sei que é uma das obsessões de velhadas como eu que se babam a ver umas meninas de mini-saia a correrem atrás de umas bolas. Imaginem o que quiserem, mas quantos de vós também não são “voyeristas” e ficam pregados ao ecrã, só para dar uma espreitada à mini-saia que sobe com uma imprevista rabanada de vento e deixa revelar um pouco mais de umas pernas bem torneadas? Mas desiludi-me também com algumas moças: Navratilova, que gostava mais de mulheres do que eu; Arantxa Sanchez, que ganhou alguns jogos graças aos esgares e grunhidos com que assustava as adversárias, e outras quantas aberrações que nunca deveriam ter pegado em raquetes, para bem da modalidade. Mas, nos últimos tempos, começaram a surgir umas caras larocas: Martina Hingis é engraçadinha, mas nada pode fazer perante o batalhão de beldades que veio do Leste – Croácia, República Checa e, sobretudo, da Rússia. Kournikova fez com que muitos adeptos adquirissem a doença de Parkinson só de a verem na televisão, mas a jovem loura tinha um pequeno problema: era muito mais ágil nas “passerelles” e nos contratos publicitários do que nos “courts”. Sei que isso não interessa para nada e, por isso, fiquei fã incondicional da loura durante uns anitos. Mas a russa foi destronada do meu pedestal por outra russa. É linda, loura, olhos claros e dotada de particularidades anatómicas, digamos, interessantes (sim, porque o Mãos ao Ar é um blogue sério). E com uma característica estranhíssima para quem tem tais atributos – joga mesmo ténis a sério, até ganha e tudo!
Não vejo a hora, portanto, de ver Maria Sharapova em acção na final do torneio feminino do Open da Austrália. Mini-saia amarela, top branco decotado, cabelo louro preso no boné e... “ploc… “ploc” (som da baba a escorrer para o teclado) uns gemidos cada vez que bate a bola que associo imediatamente aos separadores do canal Vénus. Tal como tenho a certeza que a maior parte dos leitores vão torcer pela doce Maria, também vou ficar agarrado à Eurosport para vibrar com os “winners”, os “passing shots” e os “ases” da minha russa preferida. Aliás, confesso que estou-me um bocado nas tintas se ela ganha ou perde. Basta vê-la mexer-se e gemer. “Ploc”, “ploc”, “ploc”...

16 Comments:

At sexta-feira, 26 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Caro Sancho,
Tenho de fazer uma correcção, porque a fama e o proveito têm de andar lado a lado.

Não foi a Arantxa Sanchez que trouxe a moda dos grunhidos e esgares para assustar as adversárias... foi a Mónica Seles!

Saudações Leoninas,

 
At sexta-feira, 26 janeiro, 2007, Blogger Paulo Rolãodisse...

Pepys, estou plenamente de acordo, mas, entre ter que optar entre uma e outra, sempre achava a Seles menos feia - apesar daquele ar de fuinha - que a Arantxa. Do mal o menos...

 
At sexta-feira, 26 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

É uma modalidade muito interessante.

E quem me tira um Sunday Fudge ao intervalo tira-me tudo.

 
At sexta-feira, 26 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Ó Sancho, e é sempre nos teus posts. Foge enquanto o Pietra não vem aí corrigir e manter uma discussão daquelas de envergonhar o Xá da Pérsia.
Eu depois é que o aturo, não é?

 
At sexta-feira, 26 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Já agora, a Kournikova continua a ser um portento! E tu falas assim porque já tiveste acesso a outras fotos, assim como eu, guardadas em segredo de justiça, da Kournikova toda nua.
A Maria é que ainda nem por isso (e se tiveres, nem perdas tempo).

 
At sábado, 27 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Sancho, estou de acordo contigo, do mal o menos, mas temos de ser coerentes no que dizemos/escrevemos (ao contrário do Soares Franco).

A Arantxa foi das piores coisas que a España produziu... a para de uma das filhas do Rei Juan Carlos. Ui, que pesadelo!!!

 
At sábado, 27 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

E lá ganhou a americana. Essa tb tem agora um fisico que quase não cabe dentro do equipamento... arre. Faz-me lembrar o Ben Johnson... em todos os aspectos...

 
At domingo, 28 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Maria Sharapova, Ana Ivanovic, Nicole Vaidisova, etc, o ténis feminino está cada vez mais empolgante, concordo contigo Sancho.

 
At domingo, 28 janeiro, 2007, Blogger LionHeart (o autêntico)disse...

Não esqueçam a Daniela Hantuchova. Imperdível...

 
At domingo, 28 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Kournikova, Kournikova, Kournikova!!!

O único problema dela não jogar nada é só mesmo porque é eliminada mais cedo!!

 
At segunda-feira, 29 janeiro, 2007, Blogger Nuno Moraes Bastosdisse...

E a finalista do Estoril Open de há três anos, uma "qualquer coisa" Bovina (sic)?

 
At segunda-feira, 29 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

A menina onita do ténis mundial ainda é um pouco desconhecida da maioria: chama-se Maria Kirilenko, é Russa, e linda.

O ténis é um desporto extremamente elitista que eu practico há quase uma década. Se eu vos contasse umas estórias do circuito 'tuguês..

 
At segunda-feira, 29 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

A menina onita do ténis mundial ainda é um pouco desconhecida da maioria: chama-se Maria Kirilenko, é Russa, e linda.

O ténis é um desporto extremamente elitista que eu practico há quase uma década. Se eu vos contasse umas estórias do circuito 'tuguês..

 
At segunda-feira, 29 janeiro, 2007, Blogger Paulo Rolãodisse...

Conta, sir, não te acanhes...

 
At segunda-feira, 29 janeiro, 2007, Blogger Helena Henriquesdisse...

:O

Enganei-me de blog?

 
At sexta-feira, 02 fevereiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Tenho lido este blog algumas vezes e acho que consegue fugir à mediocridade que envolve sites ou bogs directamente relacionados com clubes, pela forma elevada e por vezes comica com que se consegue acicatar "adversários de ocasião" sem o tradicional insulto facil. Gostaria de poder participar até porque acho que um "remendado" faz sempre falta. O que acha carissimo bulhão?

 

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