Mãos ao ar

Blogue de discussão desportiva. Qualquer semelhança entre este blogue e uma fonte de informação credível é pura coincidência e não foi minimamente prevista pelos seus autores. Desde já nos penitenciamos se, acidentalmente, relatarmos uma informação com um fundo de verdade. Não era, nem é, nossa intenção.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

As Virtudes da Lixívia

Esta semana, naturalmente, o Atlético é elevado a estatuto de herói, como uma espécie de Robin dos Bosques alcantarense. Muito se falou e falará sobre o popular clube da Tapadinha, mas, pessoalmente, também o Atlético me traz gratas recordações. Era eu menino e moço – já lá vai, portanto, muito tempo (e ponham muito tempo nisso) – quando, pela mão paterna, entrei pela primeira vez num estádio de futebol. Foi um Sporting-Académica, vencido pelos da casa por 1-0, golo de um tal de Nélson. Fiquei então, com um fraquinho pelos leões. A segunda vez, um ou dois anos mais tarde, fui assistir a um Atlético-Sporting, que os visitantes venceram por 0-1, com um golo de Keita mesmo a acabar. Podia ter ficado adepto do Atlético, mas não, continuava indeciso. Como prova dos nove, fui, depois, a um Benfica-Varzim. Não gostei do ambiente, vi-me rodeado por grunhos e barrigudos e dei por mim a torcer pelos poveiros. Foi a primeira vez que fui para casa amargurado por causa de um jogo de futebol – os encarnados ganharam. Por fim, assumi-me como sportinguista de corpo e alma num Sporting-Benfica no velhinho peão do velhinho Alvalade. Ganhámos 3-0!
A partir de então, acompanhei cada vez mais apaixonadamente as atribulações do meu clube. Lembro-me como, no início de cada época, vibrava com as contratações anunciadas. Alguns bons jogadores, é verdade (Zandonaide era um deles), mas outros que não lembram a ninguém. Excepto a alguns presidentes e treinadores…
Em 1979, contratou-se José Eduardo, um dos mais eméritos sarrafeiros do futebol nacional e que se evidenciara, na época anterior, por ter partido a perna ao Jordão. Fomos buscá-lo ao Famalicão e, hoje, continua a dar sarrafadas na gramática – é um dos mais lamentáveis comentadores televisivos e dono de um restaurante. A época de 82/83 trouxe o nigeriano N’Wokocha, recordista africano dos 100 metros, mas que mostrou visíveis dificuldades em marcar. Isolou-se inúmeras vezes, mas se já era difícil acertar na bola, quanto mais na baliza. 1982 foi uma bela safra: aportaram Bukovac, Kikas e Uchoa, que nem nome de jogadores da bola tinham. No ano seguinte, foi a vez de Katzirz (vi-o, uma vez, fazer a única defesa da sua vida nas Antas), Jason e Roger Wilde (nome de craque, sem dúvida, mas só nome. E, de Wild, muito pouco). Em 84, foi a vez de Eldon e Forbs, este resgatado ao Costa da Caparica por um par de redes de pesca e um conjunto de anzóis. Pelo menos justificou o investimento – ainda marcou uns golitos. Finalmente, em 86, dois nomes sonantes: Peter Houtman, credenciado avançado holandês, e McDonald, reputada cadeia de hambúrgueres com nome em todo o mundo. Mas 1988, sim, foi um belo ano: Rui Maside (“sozinho”, eliminou o Ajax), Eskilsson (prefiro não comentar), Jorge Plácido (mais conhecido nas bancadas por Jorge Flácido, tal a capacidade de luta que mostrava) e Miguel, aquele inenarrável defesa central que veio do Guimarães e que ficava sempre bem nos cromos da bola – aquela falha entre os dentes da frente já era uma imagem de marca.
Entre 1989 e 91, começou a época de colheita do viveiro de Alvalade. Marinho Peres, Bobby Robson e Carlos Queiroz trouxeram bons jogadores para o Sporting e souberam aproveitar a qualidade da “cantera”. Mas, ainda assim, uns quantos resistentes conseguiram penetrar e minar o trabalho desenvolvido. Os nomes dos culpados? Ok: José Martins Leal, cuja maior qualidade era ser simpático. Outros atributos? Simpatia. Características? Era simpatiquíssimo. Principalmente para os adversários. Mais nomes: Valtinho, Bozinovski (quem?!), Guentchev (golaço ao Benfica na Luz, embora qualquer golo ao Benfica seja sempre um hino ao futebol) e Edelfrides Lima, tratado carinhosamente, entre insultos e impropérios dos adeptos, por Edel. Parece nome de uma marca de detergente – mas nem os detergentes merecem ser tão insultados. A única solução, para apagar alguns destes nomes que lamentavelmente fazem parte da história do Sporting, só mesmo a lixívia.

33 Comments:

At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Porra, Bulhão, estás em baixa de forma? Mauzito…

 
At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Blogger Bulhão Patodisse...

Três coisas:
1) O texto está engraçado
2) Não fui eu que escrevi
3) Qualquer texto do Sancho, mesmo que redigido em árabe, merece ser efusivamente saudado. Recordo que os textos dele chegam num papiro. Lavamo-lo (ao papiro, bem entendido, embora, às vezes, também lavemos o Sancho). Copiamos os gatafunhos. Escrevemos num computador e afixamos. O processo demora cerca de dois meses. É por isso que os post dele são tão esporádicos. Não é por preguiça, cruz credo! É por inércia tecnológica!

 
At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Só uma pequena correcção. Quem veio do Costa da Caparica foi o Edel e não o Forbs. O Edel era ainda pior e chegou a usar a camisola 10 do Sporting. Maus tempos!

 
At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Blogger Paulo Rolãodisse...

Aceito a correcção, Peyroteo, mas, sinceramente, não me parece que haja grandes diferenças entre o Edel e o Forbs. Os dois, fundidos, davam para meio apanha-bolas.

 
At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

A diferença é que o Edel era mais cerebral e o Forbs era mais repentista! :)

 
At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Blogger Lars o Kirkdisse...

"Edel era mais cerebral"
Sim recordo-me de o ter acudido nas várias paragens cerebrais que tinha durante os treinos.

"Forbs era mais repentista!"
Sem dúvida! De repente, ficava sem a bola.

Muito bom post. Um repto ao autor para um "Lixivia II" a focar na década de 90.

 
At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Caro Sancho

A tua colecção de cromos dos anos 80 está bastante completa!!!

Mesmo assim, faltam alguns… como os inesquecíveis Duílio, Ali Hassan, Tony Sealy ou Rodolfo Rodriguez…

Não concordo contudo com o método da lixívia. Mesmo pagando direitos de autor, para esta qualidade de nódoas, seria preferível a benzina…

Um abraço

Leão Bolhão

 
At quarta-feira, 10 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Porra, ó Sancho, e eu que pensava que esta coisa de tu já teres umas décadas era coisa de, vá-se lá saber, de brincadeiras do gaiato Bulhão, mas...tu lembras-te de ver jogar o Keita? Eh pá, cum catano!
De tão pecaninito na altura, e por mais que o gajo passasse por mim a correr, nã m'alembro do jogo dele, ou de um qualquer companheiro que o acompanhasse no ataque. Agora, se me falares de por essa altura do cobrador de quotas "Santos" (nome ficticío) a cair de bêbado na sua box, ou quando vinha a casa, isso já é outra conversa.

 
At quinta-feira, 11 janeiro, 2007, Blogger Antão Bordoadadisse...

Zandonaide, rapazes? No seu jogo de estreia o velho Manel aviou dois ao VSC (3-0 foi o resultado final) e mostrou quem era o patrão.

Keita num post sobre a necessidade da lixívia? SACRILÉGIO. Só não ganhou o Étoile d'or (o actual prémio para o jogador africano do ano) porque enquanto jogou o prémio não existia. Mas foi o primeiro a ganhar o prémio precedente para o melhor jogador africano, instituído pelo France Football em 1970 (Madjer ganhou-o em 87). Já agora, dois outros jogadores do SCP ganharam o Étoile d'or: Amunike (94) e Hadji (98, num ano solar dividido entre o Enorme e o Depor). Credit where it's due.

Mais nódoas late 70's? Dilson (?), uma vedeta no Brasil que aqui não fez nicles.

Edel? Nem me lembro desse. Forbs exigiu ser chamado pelo apelido quando chegou a Alvalade. Veio do Peniche a chamar-se José Manuel.

Rodolfo Rodriguez venceu o mundialito de 80, foi a figura de proa do primeiro Santos a conquistar o campeonato Paulista post-Pelé e ainda hoje é o recordista de presenças na Celeste. É óbvio que tudo isto não lhe valeu de nada pois o Sr Damas (depois do Rocha o ter deixado andar quatro anos entre Portimão e Guimarães) já estava no lugar de onde nunca deveria ter saído.

 
At quinta-feira, 11 janeiro, 2007, Blogger Paulo Rolãodisse...

Para quem fez alusões ao Duílio, devo recordar que ele nunca poderia fazer parte das nódoas leoninas. Ou já se esqueceram que ele jogou uns minutinhos nos 7-1 ao Benfica?

 
At quinta-feira, 11 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Caro Sancho,

Peço humildemente desculpa pelo lapso. Tens toda a razão, de facto o xerifão bigodudo esteve no momento mágico e quem nele participou nem que seja como roupeiro não merece ser catalogado de nódoa.

Mesmo o Manel Zé que, se bem me lembro, aos 3-1 se preparava para tirar o Manuel Fernandes e meter o Duílio (sacrilégio...)...

Um abraço,

Leão Bolhão

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Afinal não és leão do berço, só começaste a ser do Sporting depois de ganharmos um jogo aos lampiões que viste no velhinho peão.
A poropósito, anteriormente eras de que clube? Não me digas que és um enganador como o bulhão, e ainda vamos descobrir que jogaste râguebi nos lamps.

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Blogger Paulo Rolãodisse...

Ok, Juveneno, descobriste-me. Com efeito, o primeiro clube do qual fui adepto foi do AMSAC (para os leigos, Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros), do qual fui sócio de mérito dos 5 meses até aos 3 anos e meio. Depois, sim, tornei-me indefectível do Sporting.

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Espera aí, se dos 5 meses aos 3 anos e meio foste sócio do AMSAC, então a tua idade não pode ir além dos 37!!! Mesmo assim, vou falar com a Henriqueta para ela procurar por Sancho Urraco nos arquivos.
Mesmo assim és suspeito, pois o João Pinto foi para adjunto e o guarda-redes Piranha, grande (no sentido literal) guardião do AMSAC, foi mais tarde para guarda-redes de futsal do Ben...Benf....Bffff......porra, não consigo!

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Visigordo, acho que deves ser amigo do Sancho. 37 anos? O Sancho nem sabe onde é Santo António dos Cavaleiros, viu o nome do AMSAC no Futsal.com.pt. Informo-te que o velho ansião Sancho Urraco é natural do distrito de Olivença, aindse se discute se é ou não português.

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Blogger Férenc Meszarosdisse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Blogger Férenc Meszarosdisse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Blogger Férenc Meszarosdisse...

Belo post Sancho, belo post. Não destoaríam referências aos avançados Rui Dionísio, Saucedo (o Tom Selleck do Campo Grande), Lima e Marlon (no Boavista, Marlon Brandão), ao defesa direito Ferrinho, suplente do grande João Luis, ou às pérolas malianas Diallo e Kaloga que o Sporting foi buscar na esperança de ter ali dois novos Salif Keita. Tal como o Sousa Cintra esperava ter encontrado o novo Eusébio e saiu o Careca. Azares...

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Blogger Paulo Rolãodisse...

Visigordo, deixa-te lá dessas coisas de eu ser suspeito. O Mantorras e o Miguel (o do Valência), entre outros do passado e do presente, também são sportinguistas, o que não os impede de jogar no Benf... Benf... Bfnf... Porra, também não consigo! Benheff... Bfin.. Benic... Desisto.

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Edelfrides Lima, esse fantástico ponta de lança pode ser encontrado ainda no campeonato do CIF onde espalha perfume pelo relvado... ;)

E como é possivel um post destes sem falar em valtinho ou joao luis II?

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Ahh, lembrei-me agora de outra estrela dos anos 80, o genial Calton Banze, a famosa unha negra do Leão, que, salvo erro, passou pelo Atlético (sempre o Atlético) e depois de uma longa carreira tornou-se motorista em Fornos de Algodres...

Já nos anos 90 lembro-me de mais alguns cromos: Luís Miguel (Iº e IIº), Mauro Soares, Balajic, Skuhravy (então já na carreira de playboy), Gil Baiano, Quim Berto, Pedro Martins, Didier Lang, Ivo Damas, Carlos Miguel, Renato, Leão (santos da casa...), Néné, Ramirez, Krpan, Kmet e os inenarráveis Gimenez (depois connhecido por Bruno Marioni...) e Jean Jacques Missé Missé...

Sai um pouco mais de benzina, por favor...

 
At sexta-feira, 12 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Curioso por saber por onde andava o Calton, fiz uma pesquisa no Google e descobri que o nosso homem regressou entretanto às origens, depois de uma longa e brilhante carreira no distrital da Guarda.

Deixo pois aqui, para a (post)eridade, este testemunho sentido, mas não pouco minucioso, de agradecimento do Jornal Nova Guarda a Calton Banze:


Vai treinar um dos maiores clubes de Moçambique
Calton regressa às origens

O ex internacional moçambicano, Calton Banze, vai regressar, dentro de dias, novamente à sua terra natal, Maputo, isto depois de ter passado quase duas décadas no nosso País e os últimos anos no distrito da Guarda, mais concretamente em Fornos de Algodres.

Veio já tarde para Portugal, pois quando Calton conseguiu viajar para o nosso País já contava com anos de idade mas ainda assim vinha para um dos grandes do futebol português, o Sporting Clube de Portugal, o "exportação" como era rotulado em Lourenço Marques, vinha à procura de ver como era o futebol no lado de cá, e não chegou em boa altura dado que o Sporting estava a atravessar um mau momento, na presidência de Jorge Gonçalves, mas teve como colegas Silas, Douglas, João Luís, Cascavel, Litos, Leal entre muitos outros.

Esteve lá uma temporada e, no ano seguinte, foi emprestado para o Atlético onde estavam alguns dos grandes atletas do futebol nacional como Mário Jorge, Quental, Vinhas entre outros.

Fornos recebe Calton
Seguiram-se anos de rodar de um lado para o outro e aterrou em Mangualde, onde ajudou a turma da casa a sair de momentos maus.

Mourilho, um residente naquela cidade, vinha treinar o Fornos de Algodres, e ao aperceber-se que Calton poderia ajudar, sugeriu o nome à direcção do Fornos e Calton rumou até este clube, onde viria encontrar um grupo novo que tinha como missão a manutenção na ª Divisão série C, foi um ano de grandes emoções, pois estava entusiasmado como este povo vibrava com o futebol, foi uma temporada difícil, mas asseguraram a manutenção.

No ano seguinte foi a melhor época, dado que o Fornos deu imensas alegrias e sonhou na Taça de Portugal, alcançou a 5.ª posição no campeonato, jogou mais um ano e, no quarto ano, subiu a treinador onde acabaria por encontrar altos e baixos, por a direcção não querer apenas a manutenção, mesmo assim conseguiu manter a equipa, convidado a renovar, percebeu que algo estava mal, pois a direcção queria mais do que lhe tinham comunicado e decidiu, então, não continuar. A partir daí dedicou-se à formação, onde foi uma figura que, com a sua experiência, ajudou muitos jovens atletas.

Voltou a treinar, mas desta vez no Arcozelo da Serra e, posteriormente, nos Penaverdenses.

Na época transacta esteve fora dos bancos, pois foi convidado para ajudar na parte desportiva da rádio local, onde se saiu muito bem, e colaborou com artigos para o nosso jornal.

Esta temporada voltou a treinar, o Figueiró da Granja, onde fazia dupla com Nelson Almeida.

Mas sempre no futebol, no0s últimos anos era um part-time, já que trabalhava como motorista de uma casa de materiais de construção em Fornos.

Regresso a casa
Há pouco tempo recebeu um convite para voltar às origens, para treinar o segundo clube mais representativo de Lourenço Marques, aceitou as condições a vai para a sua terra em breve.

Os seus amigos organizaram-lhe uma despedida, num jantar onde Calton, emocionado, não teve palavras para agradecer o carinho que as gentes da nossa região lhe deram.

Foi um grande homem que contribuiu para o desenvolvimento do futebol na região e não vai ficar esquecido, pois foi grande a obra feita e assim promete voltar um dia para rever os seus amigos.

Todo o Distrito e o nosso País está grato a este homem que, certamente, nunca esquecerá Portugal mesmo a muitos quilómetros de distância.

Obrigado Calton Banze!

António Pacheco

 
At sábado, 13 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Juveneno, eu também acho que sou amigo dele, mas é como todos nós, somos amigos das espécíes em vias de extinção, tal como, todos somos amigos daqueles amigos que vivem dentro da nossa cabeça. Já agora, informo-te que também em Santo António dos Cavaleiros se discute se o Sancho merece um lago ou não. A questão nem é se ele existe, porque, tal como no caso de Loch Ness, isso não é preocupante, a questão é, temos ou não temos aqui um mito? O Sancho, existe ou não? E se não, qual a melhor forma de explorar a margem do lago?

 
At domingo, 14 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Calton Banze... nem eu me lembrava dele!
Bukovac era muito bom, pelo menos de nome, pois era engraçado dizer "olha, ganda passe do Bukovac!". Talvez por ser parecido com o xarope para a tosse que os meus pais me davam nas gripes e constipações. Eu dou-me bem com bukovac.

 
At terça-feira, 16 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Visigordo, permite-me que corrija: O João Pinto antes de ser adjunto do Glorioso, foi treinador de juniores do Sportem, e o Grandioso Piranha, nunca jogou no Benfica...Amsac, Sportem, SL Olivais.
Lá está, nunca se deve confiar num gordo, visionário e lagarto.

 
At domingo, 21 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Visionário, eu? Ó meu amigo...
Se o João foi ou não treinador dos juniores do Sportem, n'amalembra e até porque nem conheço clube com esse nome, mas isso não invalida que tenha sido adjunto do Alipio, se não estou em erro. Mas também não me custa a acreditar, o gajo sempre foi lagarto desde pequenino. Treinador de juniores do Sporting...talvez estejas a fazer confusão com o Paulo Cardoso que ainda hoje lá anda.Quanto ao Piranha, se não me falha a memória, foi mesmo para segundo guarda-redes do Bef.....befe....será cú?
Seja como for, vou dar uma palavrinha ao Cautela que ele sabe bem o que é feito fa garotada.

 
At segunda-feira, 22 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Meu amigo??
O Paulo Cardoso nunca treinou futsal... Foi mesmo o João Pinto o treinador, antes do Paulo Gomes.
E o Piranha nunca jogou no Glorioso, garantido.
Manda cumprimentos meus ao Cautela.

 
At quarta-feira, 24 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Da próxima vez em que vires um dicionário a passar por ti, procura lá dentro a palavra eufemismo.
O Cardoso, de facto, nunca treinou futsal, mas como se tratava de futebol de juniores do Sporting, pensei que tivesses a fazer alguma confusão.
Já agora, leva lá a bicicleta do Piranha e um "não faço ideia quem seja" do Cautela.

 
At sexta-feira, 26 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Já ouviste falar em argumentação? Da próxima vez que colocares um comentário, ou sabes do que falas, ou enfias a viola no saco.
Já agora, o Piranha não tem bicicleta.

 
At sexta-feira, 26 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

Ó Pietra, tu queres conversa e estás com azar, eu estou para ta dar.
De que argumentação é que falas? Qual era exactamente o ponto de vista que eu estava a defender? É que eu ainda não cheguei lá. Quanto ao não saber do que falo, parece-me que isso está bem expresso na violenta prosa com que defendi os, sejam eles quais forem, meus argumentos.
Queres mesmo que daqui a 20 anos ainda andemos para aqui a trocar bolas um com o outro?
Já agora, eu não tenho viola....só saco....para te aturar!

 
At segunda-feira, 29 janeiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

Que irritadinho. Deve ser aquela altura do mês...

 
At quarta-feira, 31 janeiro, 2007, Blogger Visigordodisse...

É Pietra, apanhaste-me naquela altura do mês, mais precisamente, no fim dele. E, se me dás licença, com o devido respeito e salvaguardando as devidas distâncias, vai bardamerda porque não estou para continuar tamanho disparate.
Desculpa lá!

 
At quinta-feira, 01 fevereiro, 2007, Anonymous Anónimodisse...

menopausa...

 

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