A grande contratação do Benfica
O último dia de contratações foi uma azáfama. Além de uns quantos moldavos, azeris e belizianos contratados por clubes de menor dimensão, os "grandes" não tiveram mãos a medir. O FC Porto foi buscar um desconhecido "muita bom" ao Sparta de Praga, o Sporting descobriu um filão em Braga (sim, esses mesmos, que levaram três "secos" do Pinilla) e o Benfica (uff, finalmente!) lá conseguiu contratar 3 jogadores que ganharam a corrida a Tomasson, Kalou, Robinho, Jô, Kezsman, Cissé, Saviola, Eusébio, Pelé e Maradona (falta algum?), que quase pagavam para vestir o "jersey" encarnado.
Feito o balanço, sem dúvida que foi o Benfica quem mais ficou a ganhar: o Porto dispensou Nuno Valente e, muito provavelmente, Jorge Costa; o Sporting despachou Rochemback para o poderoso Middlesborough. O Benfica não só não dispensou ninguém (excluindo os 2 kits e meio que foram vendidos na Mexilhoeira Grande) como ainda foi buscar 3 jogadores de "top". O primeiro, o prometido n.º 10, decidiu-se a deixar o lugar no banco do Inter de Milão que ocupava há dois anos para fazer uma perninha em Portugal; o segundo, o prometido avançado, resolveu romper com a modesta Juventus para assinar, finalmente, por um "grande" da Europa, onde prefere jogar junto à linha, para gáudio da assistência feminina que solta gritinhos de excitação por ver tão perto as tatuagens que Miccoli exibe ao longo de 1,60m.
Por fim, a mais "bombástica" contratação. Envolvida em segredo, obedecendo a um plano meticuloso e sem que ninguém desconfiasse, a dupla Veiga/Vieira assegurou os serviços de Simão Sabrosa. Os portugueses só vieram a saber pelos jornais no próprio dia, que contaram toda a história: Simão andava triste pelas ruas escuras e sujas de Liverpool, entrava sempre amorfo em Anfield Road, cambisbaixo por ter de treinar num estádio que não era nenhuma catedral, em campo, exibia um futebol de sonho que os poucos adeptos que acompanham o campeonato inglês não apreciavam devidamente. De súbito, o pequeno duende soube que o grande Benfica o pretendia. Simão, o pequeno gnomo, viu a luz acender-se ao fundo do túnel. As negociações foram rápidas e o pequeno troll assinou um contrato fantástico. Quando deu por si, o pequeno Strumpf já estava a bordo do jacto privado que a dupla VV tinha disponibilizado para o ir buscar ao norte de Inglaterra. Quando chegou à Luz, foi recebido em apoteose pelos adeptos, perante os rostos sorridentes e cândidos de Veiga e Vieira. No dia seguinte, as manchetes eram suas: "Simão é o grande reforço do Benfica no último dia de inscrições". Atordoado pelos flashes dos fotógrafos, o pequeno duende despertou para a realidade. Um final perfeito para um sonho de uma noite de fim de Verão.
6 Comments:
Arriscando cair na banalidade..... LAGARTO PEGAJOSO!!!! e INVEJOSO!!!!
cambisbaixo...
pois....
oh rott(o) deixa-te de ser parvo meu, quem é que tem inveja da merda do Simão?
Ó anonymous....
Tresandas a lagarto! Se o anão ainda fosse vosso era o mÁior, certo?
Vai dar sangue.....
Ganharam a corrida mas foi renhido, o Tomason queria vir mas o Micoli chegou primeiro, apesar a diferença de estatuto.
sabes tanta coisa e não sabes que o Rui Costa estava no banco do MILÃO e não do INTER de MILÃO.
Milão que é campeão europeu, onde joga o KaKa que será o melhor jogador do mundo este ano. Achas que ser suplente do Kaka é mau!!
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