Dormindo com o Monstro
Moses, do Estrela da Amadora, deslocou a clavícula de Tonel, num movimento muito conseguido a que, no Wrestling profissional, se costuma chamar Inverted Atomic Drop. Quando bem executado, o golpe permite a saudável separação da clavícula da respectiva cintura escapular, produzindo uma dose insuportável de dor muito apreciada pelos conhecedores.
Passo por cima do notável sentido disciplinar de Elmano Santos, que preferiu não estragar o jogo com a exibição de um cartão. Não o censuro, acreditem: com o tamanhão do Moses, eu também não lhe mostraria cartão algum, nem ousaria levantar a voz para ele. Há quem chame cobardia a esse medo de enfrentar os brutamontes, mas eu sempre achei que os brutamontes podem ser criaturas deliciosas se estiverem entretidos com outra coisa.
Ora, o que me interessa neste lance é o refrescante comentário de Moses, que se apressou a lembrar que o golpe foi sem intenção, mas que, em campo, ele não se contém, nem reprime: joga à homem. Nas suas próprias palavras, transmite em cada lance toda a sua força e garra. Parece-me que há aqui algum exagero: nem tudo o que é transmissível justifica necessariamente que se faça uma transmissão. Uma doença venérea, por exemplo, apesar de admiravelmente transmissível, deve ser criteriosamente disseminada. Mas isso sou só eu, Moses. Se bem persuadido, mudo muito facilmente de opinião.
Imagino que no quotidiano Moses será um indivíduo a todos os títulos cativante. Na privacidade do leito, adivinho que actuará igualmente à homem, o que me leva, desde logo, a pedir um sentido voto de solidariedade dos meus leitores para a desgraçada que, à noite, é separada, peça a peça, pelo voluntarismo do senhor.
Já se atribuíram condecorações no 10 de Junho por muito menos.
15 Comments:
Deixa estar, o Tonel foi virado do avesso, mas pode ser que o Moses ainda valha o investimento no jogo da próxima jornada: pode ser que deixe bocados do anão espalhados pelo relvado da Luz. Ou, então, à primeira golfada de ar para cima de um jogador benfiquista, é expulso. Aliás, vou mais por esta última versão...
... E Dragões de Ouro...
Só espero que esse animal faça o mesmo ao simão, só que em fez de 5 semanas que seja 5 meses
Bulhão, o sacana do apito foi o Hélio das Botas Lampiónicas Santos.
Sempre quero ver se esse brutamontes faz o mesmo no próximo jogo, e se o fizer o deixam fazer três vezes impunemente.
Já devias saber que esses truques são todos combinados, ó Bulhão!
E também acho que deveria ser atribuída uma condecoração ao Moses.
Arrumou o Tonel, separou as águas e ainda foi a tempo de marcar ao Sporting! É obra.
Boa piada, Sir, mas, prolongando a analogia, vamos ver se o Moses não provoca sensação outra vez no mar Vermelho...
N CONSIGO, JJ. SÓ KERIA K O ESTÁDIO CAÍSSE COM AQLA MDA TODA LA DENTRO.
Jya Jay e Chalana eram um casal feliz. Apesar das dificuldades financeiras que tinham para debelar a falta de vaselina e as várias operações correctivas no ânus, nunca prescindiam da sua ida à catedral para encontrar outros da sua espécie. Era lindo ver os dois de mão dada a beber uma coca light e a controlar as bilhas dos africanos pertencentes ao NN Gays, que mais tarde seriam alvo de toda a ferocidade mosesiana naquelas peidas. Era o que mais queriam para a sua existência homossexual, iniciada, como tão bem explicou o Bulhão, nos quartos escuros da casa pia. Ambos perderam o seu esfíncter numa bela tarde de inverno solarengo de início de Março em jeito de comemoração pelos ânus do glorioso. E ambos anseiam que o Moses seja de facto o ímpeto dessa comemoração. Ou seja, arredondar mais, o orifício por onde pensam e falam. Ou seja o olho do cu. Paneleiros.
saudações leoninas
Ou então ainda fica no banco tipo Rossato...
No sábado a tristeza nunca será demasiada...se perder-mos sempre estaremos a encavar os lampiões!
Se perde-rem??
Olha, olha. De regresso???
Sim, voltei. Estive a comentar em blogs de outros clubes de dimensão semelhante. Ainda agora acabei de comentar no blog de adeptos do Aljustrelense FC.
palerma...
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